Você andou vestido das tuas melhores armaduras, para que não pudesse deixar teus defeitos nus de decência pairarem sobre nós.
Eu me encantei pelas armadilhas do teu astral, me inebriei com teu cheiro de forma sentimental, acalentei minha ânsia por aventuras de amor com as tuas promessas de eternidade.
Você foi se esvaindo, se deixando levar, afastou seu amor acalentador de mim, de ti... de nós!
Eu tentei trilhar mapas, para que pudesse te reencontrar, mas cadê você? Onde foi? Onde está?
Você insiste em estar aqui nos meus pensamentos, causando toda essa dor e sofrimento, me deixou sozinha no meio da multidão de jovens amantes, NUA.. de ti, do teu corpo, do teu amor.
Eu cantei versos de poesias infundadas, para que você não pensasse mais em ir, busquei todos os motivos para que pudesse te ver sorrir, acalentei teu prantos com suaves beijos de amor.
Você afundou na imensidão do teu mar vazio de sentimentos, transformou toda a boemia do nosso caso de amor em ressentimentos... abandonou meu coração triste e solitário.
Eu sucumbi, aquietei-me dentro do meu próprio corpo, não mais sorri pra qualquer outro moço... Ali faltava sua presença marcante.
Eu, permaneço aqui, espreitando as frestas do meu coração, que se mantém calado na imensa solidão, esperando a volta tua para lhe fazer de moradia.
Mas, uma coisa não posso negar, de ti sempre irei lembrar...
Lembrar do teu sorriso encantador, tua alma doce e leve...
Lembrar dos sons calmantes dos teus suspiros aos meus ouvidos...
Lembrar do teu calor, de tuas serenatas de amor.. que me fizeram mulher numa noite fria e estrelada.
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