domingo, 30 de abril de 2017

SOL

Tem gente que é assim, feito o sol... nasce pra brilhar por onde passa.

Tem gente que é assim, feito o sol... e carrega consigo a humildade de ser uma pessoa incrível, que só sabe ser luz.

Tem gente que é assim, feito sol... brilhando insistentemente nos dias de chuva.

Tem gente que é assim, feito o sol... porque brilhar traz sentido à vida.

Tem gente que é assim, feito o sol... cativante!

Tem gente que é assim, feito o sol... aquece corações entristecidos, com um simples abraço.

Tem gente que é assim, feito o sol... um gigante do espaço.

Você, no meio de tantas tempestades, se faz sol todos os dias, pra inundas as pessoas ao teu redor com o brilho do seu sorriso e o carisma do seu ser.

Você, no meio dos contratempos diários, se faz sol todos os dias, porque sempre tem um abraço pra aquecer um coração que sofre com os dias nublados.

Você, no meio dos vendavais, se faz sol todos os dias, porque o brilho da leveza que você leva a vida é capaz de espantar qualquer tristeza!


Brilha, meu SOL querido... preenche a vida com tua magnitude e o seu dourado iluminador, porque o motivo do arco-íris depois da chuva é a leveza dos teus raios cheios de graça!

                                Resultado de imagem para sol

sábado, 29 de abril de 2017

Abraço

Abraço é entrega, é troca de energia sincera, abraço é acolher o outro com carinho, é doar um pedacinho de amor.

Abraço é ser sol no meio da chuva, é ser calmaria no furacão, é ser alguém no meio da solidão.

Abraço cabe um, cabe dois, cabe muita gente, o que vale é ter alguém querendo ser protegido do mundo gritante lá de fora.

Abraço é sororidade, é melodia de amizade, é música sem som. E no conforto do enlace, é a cama mais aconchegante.

Abraço alivia dor, traz um cadinho de amor, dá à vida mais sabor; é tempero de gente que é feliz... apenas por ser!

Abraço de abraçar...
Abraço de ter alguém pra amar...
Abraço de quem vai, pra nunca mais voltar... 

Encontro de Amor

Na imensidão de nuvens nebulosas, brotou o amor em corações cansados de sofrer. E na nostalgia de sofrimentos, que aqueles olhos castanhos insistiam por observar, surgia um céu de azul vibrante onde o sol da paixão brilhava.

As andorinhas sabiam que a nebulosa tempestade de ressentimentos... ainda pairava sobre suas cabeças, mas permitiram - se ir além. Voar rumo a horizontes coloridos, agora era a tarefa mais desafiadora e que carregava em si a emoção de desbravar o amor.

Numa tarde de ressentimentos e frustrações, após olhares ariscos de medo e agonia, selaram o compromisso de serem uma pra outra um recanto de paz, onde vendavais e ventanias, ventanias e vendavais... não seriam intimidadores.

Com olhos assustados, e incertezas nas mãos, se entregaram ao ritmo de alegria ao qual batiam seus pequenos corações, um ritmo descompassado de batidas fortes e seguras. E no findar do dia turbulento, ao renunciarem as dores do adiamento, permitiram - se o beijo da felicidade.

Voem andorinhas, sobre o mar azul pulsante...
Voem pra perto e também bem distante...
Voem enlaçadas na dança da paixão...
E sem pretender ter nenhuma exatidão, acertem o compasso do amor com a felicidade não mais com o medo!

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Andorinhas

Andorinhas de olhos castanhos que cruzaram seus olhares...

Flutuavam no amor, como o planar sobre os mares...

Buscavam a alegria dos arranha - céus...

E no meio dos sorrisos de amor, pairavam as tristezas dos medos...

As andorinhas marcadas pelo passado, tinham repulsa em se entregar...

Não conseguiam cantarolar, as cantigas nobres da paixão!

O que há com vocês, nobres e delicadas andorinhas, que insistem em não amar sem medo?

Ouçam o canto das folhas dançantes das árvores que se entregam ao outono...

E no ímpeto de vossos corações que sofreram abandono, unam - se para cantarolar as cores lindas dos céus de verão...

Não se percam na imensidão das tristezas do passado...

E ao ultrapassarem esse vasto fardo pesado...

Olhem - se com seus olhos castanhos, que brilham com o novo amor que chegara...

E na doce melodia das risadas, brindem a delicadeza da paixão  ❤

Solidão!

Solidão...
Soledad...
Solitudine...
Perco - me em mim mesma, sem medir meus devaneios...
Uma hora sou acerto, outrora confusão...
O que resta é apenas uma imensidão de desafios por seguir...
E no meio do martírio dos meus pensamentos, sou frágil criança com o medo em mãos...
Não consigo me desvencilhar dessa solidão, que me atordoa e enfraquece...
E no ímpeto de nostalgia da alma que enlouquece, peço socorro aos ventos da sensatez...
Será que sou apenas a embriaguez das frustrações cotidianas?
Mais... muito mais!
Sou o vendaval das minhas próprias lembranças!

quinta-feira, 20 de abril de 2017

MUDAR

Você muda com o mundo, o mundo muda com você, essa é maior prova da constante troca que promovemos ao longo de nossas vidas. Onde cada passada, cada tijolo levantado, pode significar nossa vitória ou nosso fracasso. E não importa, jamais, a inconsequência de nossos atos, duvidar da nossa conduta moral, em algum momento da vida, vai soar como a arma da misericórdia sendo apontada por nós para si mesmos.

Você vai perceber que pessoas, destinos, aventuras, palavras atravessadas ou aquelas que foram CRUELMENTE ditas, farão sentido, mesmo que numa brecha de nossa lucidez insana. Porque ouvir o verídico é duro, e encarar que somos comensais da morte a maior parte de nossa existência, é difícil demais para pobres crianças fracas de espírito. E suportar a dor, não é tarefa fácil.

Você vai fazer amigos, vai arder de amores, vai se afundar nas lágrimas de seu pranto mais profundo, porque viver é um pote de emoções prestes a se deparar com a gota que transborda nossa alma. E, nenhum de nós está, razoavelmente, preparado para as partida, pros caminhos que seguem direções opostas no final da curva dos encontros.

Você vai aprender que colo de pai e mãe, abraço de amigo e afeto de irmão, são os melhores recantos de paz. Porque nesses instantes somos abraçados pelo escudo do amor, onde as indelicadezas da vida não podem ultrapassar as barreiras e lanças suas frustrações sobre nós. Seria tão bom, se todos os dias pudessem ser assim, recheados de calmaria, como quem degusta o doce dos vinhos olhando montanhas de verde calmante.

Mas, no fim de tudo, por detrás dos autos e baixos, dos sorrisos e das lágrimas, dos afagos e frustrações.. você percebe, que só muda se quiser, só muda se permite se abrir, só cresce quando se entrega aos seus propósitos, e só encontra paz quando busca o real sentido de estar aqui... VIVENDO. Do contrário, tudo é em vão, porque a gente só se transforma e transforma o mundo quando o desejo de ser vem da alma!

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sábado, 15 de abril de 2017

Reclusão

Reclusa em mim, buscando por sentimentos e palavras que descrevam a associação entre partida e sofrimento,  sofrimento e partida. Porque perder é dolorido, e quando a ferida da perda é constantemente tocada seu tom sangrante vibra trazendo a solidão.

Não quero derramar lágrimas infundadas das minhas fraquezas, e nem suplicar o grito da frieza de sentimentos, porque aprender a lhe dar com o inesperado é tarefa do SER, do ESTAR... do AMAR!

Você se foi, virando as costas pra nunca mais voltar, como alguém que sai na calada da noite pra não prestar contas dos seus atos obscuros, e tudo que fica é ausência, é frustração!

Arrumo minha mala de esperança buscando a serenidade da criança que habita em mim, a criança que insiste em acreditar que é apenas um "Até breve!". Mas, não, essa partida tem um fim, marcado pelo ponto final de nossas palavras!

Reclusa nos meus devaneios, converso contigo meio que sublinarmente, de um jeito até inconveniente pra te reafirmar quem sou. Reparo as arestas que ficaram por se acertar e lanço o fel da minha segurança sobre ti, mostrando que sou meu próprio alicerce, minha auto suficiência de mulher, brava e forte!

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Meio a meio

Meias nos pés...
Meias palavras...
Eco das lembranças...

Tento me achar em mim, pra devolver teu eu...
Não quero mais...
Vagas lembranças...

A solidão insiste em bater aqui...
E tudo que tenho é uma xícara de café e meia dúzia de palavras amargas...
O amargor do vazio que você plantou em mim...

Renego...
Porque aceitar é uma dor dilacerante...
E meu amor mais visceral, agora, será o próprio...

Fujo...
Insisto em tentar não falar...
Porque dói, aqui, bem no fundo da alma...

Eu me redescobri nas minhas próprias loucuras...
Me reinvente no caos da sua partida...
Assumi minhas verdade no âmago de um amor mal compreendido...

Sussurro ao vento, palavras que eram pra ti...
Calo-me... Tu não mereces as rosas que planto pela vida!
Sinto aqui dentro, a força de minha alma... pulsante... latente... viva... Não mais sofrida!

domingo, 2 de abril de 2017

Insegurança

A perspicácia dos nossos medos, nos convidam à insegurança, afundamos em convicções falhadas pelo medo de errar. E sem pestanejar, nos impedimos de desfrutar da felicidade.
Nós ficamos amedrontados, e insistimos em persistir nos nossos maiores erros, o boicote de nossa própria felicidade. E daí, percebemos que renunciamos aos prazeres da vida, por um tempo que ficou perdido e não voltará jamais.
Ao invés de reverenciar o sorriso de quem nos ama, de sentir o toque que nos arrepia a alma e desfrutar dos aromas da felicidade, trancafiamos-no dentro dos nossos escudos de busca por perfeição e não enxergamos o óbvio, que somos aceito por completo por quem enxerga a cor de nossa alma.
Você tentou ser sua própria máquina da morte por muito, negando pra si e pro mundo sua própria aceitação, a vida foi cruel em todas as suas vertentes quando te julgou pelas suas decisões futuristas. Mas, o teu ar de menina-mulher, que leva a vida dura com um sorriso leve que sobressalta aos olhos, será o teu maior alicerce em admitir pro mundo, que a sua audácia é para amar e vencer!

1912

Um sorriso...
Um olhar...
Um encontro...
Um dia improvável
Com cavalgadas diárias, ele a avistou de longe...
No eufemismo das incertezas, encontraram paz...
Novembro marcou um beijo na primavera que se esvaia, trazendo vento e poesia...
Jeitos únicos...
Olhares quentes...
Sorrisos encantadores...
Que até então, não sabiam o significado de "amor"
Ela carregando nos ombros certeza...
Ele a doçura que envaidecia o olhar...
Eles se permitiram amar, pra cantarem junto aos pássaros num fim de tarde...
Uma mistura de debilitadas almas, lindas e ingênuas, que acolheram uma à outra...
Simbolizaram o crescimento do amor voraz, que vencia lutas infundadas por famílias amaldiçoadas de ódio...
Eles não sucumbiram no vale das sombras, porque brindavam a alegria de um algodoeiro...
Com bolos de frutas, botas sujas e suor da colheita, nunca importou a hora para que Catarina encontrasse Eduardo com um sorriso de amor...
E no esmorecer do corpo frio de seu amado sobre o velho chão de madeira, Catarina reafirmou sua face de mulher forte e verdadeira...
Onde olhos se entreolharam, sorrisos se reconheceram e almas provaram que talvez estivessem unidas há milênios...

E num último suspiro do som de suas palavras, ele a agradece por ela ser sua!


                   (Adriani Carneiro e Beatriz Braga)


                                           Resultado de imagem para 1912

AVESSO

A vida vai fazer questão de te virar do avesso, de desmoralizar suas convicções e de passar como um furacão em cima dos seus ideais. Você vai sofrer, e isso não vem escrito num manual de instruções, para que se prepare para as batalhas.
Nos contratempos mais arredios, você vai duvidar do amor, vai se perguntar se realmente já sentiu o seu sabor, e indagar aos grandes poetas mortos se eles realmente o enxergavam como uma dádiva?
Mas, como o destino é surpreendente, ele muda as nossas vertentes e nos faz vivenciar o caos de amar, vai nos fazer delirar e sofrer os infortúnios nas incorrespondências, porque pode ser tudo ou nada, pode ser supérfluo ou profundo.
E no meio desse vale de insegurança, de desamores e amores, de presenças e solidões, quando tudo for espinhos tu serás flor, a flor mais perfumada de onde brota o AMOR.

sábado, 1 de abril de 2017

Tempo Verbal

Histórias nem sempre acabam quando terminam, porque o fim da vida é o ato mais falho dessa peça de teatro que é a vida. A gente sempre pode esbarrar com alguém por aí, reconhecendo toque e olhares, sorrisos e palavras.
Negamos muito tempo as conexões que o Universo nos proporciona, e nos atos desesperados de reafirmarmos que somos todos desconhecidos, perdemos a oportunidade preciosa do reencontro.
Talvez, não tenhamos mais os mesmos nomes, talvez mudemos de endereço, cidade ou país, mas o que importa é que a nossa essência vai estar ali de alguma forma, seja amando caridade, seja se compadecendo com o sofrimentos alheio, seja buscando a verdadeira justiça.
Corri contra o tempo nos meus sonhos, pra decifrar batalhas em família, pra descobrir o proibido e conhecer a bondade. 
Corri na poeira do Universo, pra ver um homem dar a sua vida pelos justos, garimpar pelo sustento e oferecer sempre o seu colo carinhoso como forma de acalento.
Corri na firmeza das minhas certezas, pra encontrar uma mulher delicada e forte, audaciosa e corajosa, inteligente e serena, que estava a frente do seu tempo na conjuntura do não TEMER, porque ela era um braço mais forte que LEÃO.
Corri na beleza do arco íris, pra encontrar uma casa de madeira que era pintada de amor, que dava as crianças muito amor e coloria a vida cinza dos maus tratos com a beleza de flocos de algodão! 


Família

A gente conta um conto, com amor e dedicação...
Se depara com histórias, que vão além da ficção...
E no meio de florestas, cavalos e lagoas, encara beijos de amor e o sorriso bobo das pessoas...
Eu viajei por 1912, pra construir um castelo de amor...
Pra salvar crianças que precisavam de amor...
No meio do algodoeiro de neves claras, vi brotar o pilar da lealdade...
A força de um corajoso homem, e firmeza de uma mulher de dignidade...
Entre presilha de borboletas e garimpos a espingarda, Eduardo e Catarina pras crianças eram serenata...
Ao findar a tarde linda e de fartura na colheita, se puseram a cantar o amor daquela ceia...
Da partida de Eduardo e da dor de Catarina, desabrochou Giovana, uma formosa menina...
Entre órfãos acolhidos e uma menina doce e nobre, reconheceu - se Ohana a família que acolhe!