domingo, 30 de abril de 2017
SOL
sábado, 29 de abril de 2017
Abraço
Abraço é entrega, é troca de energia sincera, abraço é acolher o outro com carinho, é doar um pedacinho de amor.
Abraço é ser sol no meio da chuva, é ser calmaria no furacão, é ser alguém no meio da solidão.
Abraço cabe um, cabe dois, cabe muita gente, o que vale é ter alguém querendo ser protegido do mundo gritante lá de fora.
Abraço é sororidade, é melodia de amizade, é música sem som. E no conforto do enlace, é a cama mais aconchegante.
Abraço alivia dor, traz um cadinho de amor, dá à vida mais sabor; é tempero de gente que é feliz... apenas por ser!
Abraço de abraçar...
Abraço de ter alguém pra amar...
Abraço de quem vai, pra nunca mais voltar...
Encontro de Amor
Na imensidão de nuvens nebulosas, brotou o amor em corações cansados de sofrer. E na nostalgia de sofrimentos, que aqueles olhos castanhos insistiam por observar, surgia um céu de azul vibrante onde o sol da paixão brilhava.
As andorinhas sabiam que a nebulosa tempestade de ressentimentos... ainda pairava sobre suas cabeças, mas permitiram - se ir além. Voar rumo a horizontes coloridos, agora era a tarefa mais desafiadora e que carregava em si a emoção de desbravar o amor.
Numa tarde de ressentimentos e frustrações, após olhares ariscos de medo e agonia, selaram o compromisso de serem uma pra outra um recanto de paz, onde vendavais e ventanias, ventanias e vendavais... não seriam intimidadores.
Com olhos assustados, e incertezas nas mãos, se entregaram ao ritmo de alegria ao qual batiam seus pequenos corações, um ritmo descompassado de batidas fortes e seguras. E no findar do dia turbulento, ao renunciarem as dores do adiamento, permitiram - se o beijo da felicidade.
Voem andorinhas, sobre o mar azul pulsante...
Voem pra perto e também bem distante...
Voem enlaçadas na dança da paixão...
E sem pretender ter nenhuma exatidão, acertem o compasso do amor com a felicidade não mais com o medo!
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Andorinhas
Andorinhas de olhos castanhos que cruzaram seus olhares...
Flutuavam no amor, como o planar sobre os mares...
Buscavam a alegria dos arranha - céus...
E no meio dos sorrisos de amor, pairavam as tristezas dos medos...
As andorinhas marcadas pelo passado, tinham repulsa em se entregar...
Não conseguiam cantarolar, as cantigas nobres da paixão!
O que há com vocês, nobres e delicadas andorinhas, que insistem em não amar sem medo?
Ouçam o canto das folhas dançantes das árvores que se entregam ao outono...
E no ímpeto de vossos corações que sofreram abandono, unam - se para cantarolar as cores lindas dos céus de verão...
Não se percam na imensidão das tristezas do passado...
E ao ultrapassarem esse vasto fardo pesado...
Olhem - se com seus olhos castanhos, que brilham com o novo amor que chegara...
E na doce melodia das risadas, brindem a delicadeza da paixão ❤
Solidão!
Solidão...
Soledad...
Solitudine...
Perco - me em mim mesma, sem medir meus devaneios...
Uma hora sou acerto, outrora confusão...
O que resta é apenas uma imensidão de desafios por seguir...
E no meio do martírio dos meus pensamentos, sou frágil criança com o medo em mãos...
Não consigo me desvencilhar dessa solidão, que me atordoa e enfraquece...
E no ímpeto de nostalgia da alma que enlouquece, peço socorro aos ventos da sensatez...
Será que sou apenas a embriaguez das frustrações cotidianas?
Mais... muito mais!
Sou o vendaval das minhas próprias lembranças!
quinta-feira, 20 de abril de 2017
MUDAR
sábado, 15 de abril de 2017
Reclusão
Reclusa em mim, buscando por sentimentos e palavras que descrevam a associação entre partida e sofrimento, sofrimento e partida. Porque perder é dolorido, e quando a ferida da perda é constantemente tocada seu tom sangrante vibra trazendo a solidão.
Não quero derramar lágrimas infundadas das minhas fraquezas, e nem suplicar o grito da frieza de sentimentos, porque aprender a lhe dar com o inesperado é tarefa do SER, do ESTAR... do AMAR!
Você se foi, virando as costas pra nunca mais voltar, como alguém que sai na calada da noite pra não prestar contas dos seus atos obscuros, e tudo que fica é ausência, é frustração!
Arrumo minha mala de esperança buscando a serenidade da criança que habita em mim, a criança que insiste em acreditar que é apenas um "Até breve!". Mas, não, essa partida tem um fim, marcado pelo ponto final de nossas palavras!
Reclusa nos meus devaneios, converso contigo meio que sublinarmente, de um jeito até inconveniente pra te reafirmar quem sou. Reparo as arestas que ficaram por se acertar e lanço o fel da minha segurança sobre ti, mostrando que sou meu próprio alicerce, minha auto suficiência de mulher, brava e forte!
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Meio a meio
Meias nos pés...
Meias palavras...
Eco das lembranças...
Tento me achar em mim, pra devolver teu eu...
Não quero mais...
Vagas lembranças...
A solidão insiste em bater aqui...
E tudo que tenho é uma xícara de café e meia dúzia de palavras amargas...
O amargor do vazio que você plantou em mim...
Renego...
Porque aceitar é uma dor dilacerante...
E meu amor mais visceral, agora, será o próprio...
Fujo...
Insisto em tentar não falar...
Porque dói, aqui, bem no fundo da alma...
Eu me redescobri nas minhas próprias loucuras...
Me reinvente no caos da sua partida...
Assumi minhas verdade no âmago de um amor mal compreendido...
Sussurro ao vento, palavras que eram pra ti...
Calo-me... Tu não mereces as rosas que planto pela vida!
Sinto aqui dentro, a força de minha alma... pulsante... latente... viva... Não mais sofrida!
domingo, 2 de abril de 2017
Insegurança
A perspicácia dos nossos medos, nos convidam à insegurança, afundamos em convicções falhadas pelo medo de errar. E sem pestanejar, nos impedimos de desfrutar da felicidade.
Nós ficamos amedrontados, e insistimos em persistir nos nossos maiores erros, o boicote de nossa própria felicidade. E daí, percebemos que renunciamos aos prazeres da vida, por um tempo que ficou perdido e não voltará jamais.
Ao invés de reverenciar o sorriso de quem nos ama, de sentir o toque que nos arrepia a alma e desfrutar dos aromas da felicidade, trancafiamos-no dentro dos nossos escudos de busca por perfeição e não enxergamos o óbvio, que somos aceito por completo por quem enxerga a cor de nossa alma.
Você tentou ser sua própria máquina da morte por muito, negando pra si e pro mundo sua própria aceitação, a vida foi cruel em todas as suas vertentes quando te julgou pelas suas decisões futuristas. Mas, o teu ar de menina-mulher, que leva a vida dura com um sorriso leve que sobressalta aos olhos, será o teu maior alicerce em admitir pro mundo, que a sua audácia é para amar e vencer!
1912
AVESSO
A vida vai fazer questão de te virar do avesso, de desmoralizar suas convicções e de passar como um furacão em cima dos seus ideais. Você vai sofrer, e isso não vem escrito num manual de instruções, para que se prepare para as batalhas.
Nos contratempos mais arredios, você vai duvidar do amor, vai se perguntar se realmente já sentiu o seu sabor, e indagar aos grandes poetas mortos se eles realmente o enxergavam como uma dádiva?
Mas, como o destino é surpreendente, ele muda as nossas vertentes e nos faz vivenciar o caos de amar, vai nos fazer delirar e sofrer os infortúnios nas incorrespondências, porque pode ser tudo ou nada, pode ser supérfluo ou profundo.
E no meio desse vale de insegurança, de desamores e amores, de presenças e solidões, quando tudo for espinhos tu serás flor, a flor mais perfumada de onde brota o AMOR.
sábado, 1 de abril de 2017
Tempo Verbal
Família
A gente conta um conto, com amor e dedicação...
Se depara com histórias, que vão além da ficção...
E no meio de florestas, cavalos e lagoas, encara beijos de amor e o sorriso bobo das pessoas...
Eu viajei por 1912, pra construir um castelo de amor...
Pra salvar crianças que precisavam de amor...
No meio do algodoeiro de neves claras, vi brotar o pilar da lealdade...
A força de um corajoso homem, e firmeza de uma mulher de dignidade...
Entre presilha de borboletas e garimpos a espingarda, Eduardo e Catarina pras crianças eram serenata...
Ao findar a tarde linda e de fartura na colheita, se puseram a cantar o amor daquela ceia...
Da partida de Eduardo e da dor de Catarina, desabrochou Giovana, uma formosa menina...
Entre órfãos acolhidos e uma menina doce e nobre, reconheceu - se Ohana a família que acolhe!