A chuva caindo lá fora, regando as plantas a florescer na primavera. E aqui dentro, tudo que tenho é um coração frio, devastado pela solidão do inverno, a solidão da sua ausência.
Como eu queria florescer, frutificar revigorada de luz e amor, mas era o teu sorriso que era a minha chuva, que era quem regava meu coração para transbordar de felicidade.
O destino não sabe a fatalidade, que é a ausência das suas regas de alegria. Eu poderia buscar, sim, um novo amor, mas não sei se nele encontraria sua terra fértil e viva de amar.
Cai sobre mim chuva, me banha com tua rega fria e tocante, pra que eu pense ao menos um instante que são carícias de mão intensas e calorosas sobre o meu corpo.
Cai sobre Ele chuva, para que se recorde da minha rega de sorrisos, para que lembre - se dos meus encantos e feitiços, para que dance junto ao som acalorado das batidas do meu coração. E não permitas, que esse atormentadora solidão fique aqui como um obstáculo entre nós.
Cai sobre o mundo chuva, revigore corações apaixonados, que muitas das vezes são amançados pelas peripécias das partidas. E num desejo sincero de alguém que ama sem medida, peço que preencha o mundo de amor com sua água viva de amar.
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