Histórias nem sempre acabam quando terminam, porque o fim da vida é o ato mais falho dessa peça de teatro que é a vida. A gente sempre pode esbarrar com alguém por aí, reconhecendo toque e olhares, sorrisos e palavras.
Negamos muito tempo as conexões que o Universo nos proporciona, e nos atos desesperados de reafirmarmos que somos todos desconhecidos, perdemos a oportunidade preciosa do reencontro.
Talvez, não tenhamos mais os mesmos nomes, talvez mudemos de endereço, cidade ou país, mas o que importa é que a nossa essência vai estar ali de alguma forma, seja amando caridade, seja se compadecendo com o sofrimentos alheio, seja buscando a verdadeira justiça.
Corri contra o tempo nos meus sonhos, pra decifrar batalhas em família, pra descobrir o proibido e conhecer a bondade.
Corri na poeira do Universo, pra ver um homem dar a sua vida pelos justos, garimpar pelo sustento e oferecer sempre o seu colo carinhoso como forma de acalento.
Corri na firmeza das minhas certezas, pra encontrar uma mulher delicada e forte, audaciosa e corajosa, inteligente e serena, que estava a frente do seu tempo na conjuntura do não TEMER, porque ela era um braço mais forte que LEÃO.
Corri na beleza do arco íris, pra encontrar uma casa de madeira que era pintada de amor, que dava as crianças muito amor e coloria a vida cinza dos maus tratos com a beleza de flocos de algodão!
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