Na imensidão de nuvens nebulosas, brotou o amor em corações cansados de sofrer. E na nostalgia de sofrimentos, que aqueles olhos castanhos insistiam por observar, surgia um céu de azul vibrante onde o sol da paixão brilhava.
As andorinhas sabiam que a nebulosa tempestade de ressentimentos... ainda pairava sobre suas cabeças, mas permitiram - se ir além. Voar rumo a horizontes coloridos, agora era a tarefa mais desafiadora e que carregava em si a emoção de desbravar o amor.
Numa tarde de ressentimentos e frustrações, após olhares ariscos de medo e agonia, selaram o compromisso de serem uma pra outra um recanto de paz, onde vendavais e ventanias, ventanias e vendavais... não seriam intimidadores.
Com olhos assustados, e incertezas nas mãos, se entregaram ao ritmo de alegria ao qual batiam seus pequenos corações, um ritmo descompassado de batidas fortes e seguras. E no findar do dia turbulento, ao renunciarem as dores do adiamento, permitiram - se o beijo da felicidade.
Voem andorinhas, sobre o mar azul pulsante...
Voem pra perto e também bem distante...
Voem enlaçadas na dança da paixão...
E sem pretender ter nenhuma exatidão, acertem o compasso do amor com a felicidade não mais com o medo!
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