domingo, 2 de abril de 2017

1912

Um sorriso...
Um olhar...
Um encontro...
Um dia improvável
Com cavalgadas diárias, ele a avistou de longe...
No eufemismo das incertezas, encontraram paz...
Novembro marcou um beijo na primavera que se esvaia, trazendo vento e poesia...
Jeitos únicos...
Olhares quentes...
Sorrisos encantadores...
Que até então, não sabiam o significado de "amor"
Ela carregando nos ombros certeza...
Ele a doçura que envaidecia o olhar...
Eles se permitiram amar, pra cantarem junto aos pássaros num fim de tarde...
Uma mistura de debilitadas almas, lindas e ingênuas, que acolheram uma à outra...
Simbolizaram o crescimento do amor voraz, que vencia lutas infundadas por famílias amaldiçoadas de ódio...
Eles não sucumbiram no vale das sombras, porque brindavam a alegria de um algodoeiro...
Com bolos de frutas, botas sujas e suor da colheita, nunca importou a hora para que Catarina encontrasse Eduardo com um sorriso de amor...
E no esmorecer do corpo frio de seu amado sobre o velho chão de madeira, Catarina reafirmou sua face de mulher forte e verdadeira...
Onde olhos se entreolharam, sorrisos se reconheceram e almas provaram que talvez estivessem unidas há milênios...

E num último suspiro do som de suas palavras, ele a agradece por ela ser sua!


                   (Adriani Carneiro e Beatriz Braga)


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