Um sorriso...
Um olhar...
Um encontro...
Um dia improvável
Com cavalgadas diárias, ele a avistou de
longe...
No eufemismo das incertezas, encontraram
paz...
Novembro marcou um beijo na
primavera que se esvaia, trazendo vento e poesia...
Jeitos únicos...
Olhares quentes...
Sorrisos encantadores...
Que até então, não sabiam o significado de
"amor"
Ela carregando nos ombros
certeza...
Ele a doçura que envaidecia o
olhar...
Eles se permitiram amar, pra
cantarem junto aos pássaros num fim de tarde...
Uma mistura de debilitadas almas, lindas e
ingênuas, que acolheram uma à outra...
Simbolizaram o crescimento do amor
voraz, que vencia lutas infundadas por famílias amaldiçoadas de ódio...
Eles não sucumbiram no vale das
sombras, porque brindavam a alegria de um algodoeiro...
Com bolos de frutas, botas sujas e suor da
colheita, nunca importou a hora para que Catarina encontrasse Eduardo com um
sorriso de amor...
E no esmorecer do corpo frio de seu
amado sobre o velho chão de madeira, Catarina reafirmou sua face de mulher
forte e verdadeira...
Onde olhos se entreolharam,
sorrisos se reconheceram e almas provaram que talvez estivessem unidas há
milênios...
E num último suspiro do som de
suas palavras, ele a agradece por ela ser sua!
(Adriani Carneiro e Beatriz Braga)

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