sábado, 11 de novembro de 2017

Amor Maternal

De repente você concebe um filho, mas não naqueles métodos convencionais, eles simplesmente nascem do amor, do respeito, do carinho e da cumplicidade. E como é bom, receber um filho de presente da vida, pra você amar, afagar, cuidar e dar esporro, também. Afinal de contas, maternidade é isso, é ser a calmaria da brisa nos colos dados, mas ser a força das tempestades nos puxões de orelha.
Um dos filhos que a vida me deu, certo momento duvidou, relutou, se tornou inseguro do meu amor, do meu colo e dos meus aconselhamentos. Como é difícil lhe dar com o sofrimento de um filho, ainda mais quando a dor dele é sua, mais ainda quando você percebe que o sentimento dele é pura imaturidade de quem não soube ser emocionalmente cuidado por muito tempo.
No meio das frustrações e dos medos, seu papel de mãe que educa, acolhe e ama, acima de tudo, é dar segurança, é reafirmar o seu amor, disponibilizar seu colo, os abraços e sempre mostrar que o que está sendo sentido agora, será o mesmo sentimento de amanhã. E, se restarem dúvidas? Prove que o conhece, mostre o quanto o entende num olhar, que ele não mente, ou melhor, que ele não consegue mentir pra você, porque os códigos criados pela dor, são desvendados facilmente pelo seu sexto sentido.
Não sei se a vida, algum dia, me fará uma mãe carnal, uma preceptora de um filho a ser trazido, recebido, criado e afagado  por mim, pelo meu colo e meus princípios. Mas, com certeza, os filhos que ganhei da vida, os que amo e cuido, os que zelo e brigo, os que acarinho por terem vindo do fundo de meu coração, darão conta de preencher esse papel da maternidade, tornando realidade o que é esse amor maternal ❤

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