Escolher, do verbo transitivo indireto ou bitransitivo, a escolha entre duas opções. Na maioria das vezes queremos escolher soluções básicas de sobrevivência, tendemos a ir numa diagonal sem causa nem efeito. Tudo porque nos ameaçamos constantemente com nossos próprios medos e inseguranças, e achar soluções pros nossos problemas parece ser uma estratégia muito pior do que dominar o mundo.
Sem espaços ou brechas, o tempo, senhor dos destinos, nos convida a decidirmos em qual lado vamos batalhar, se seremos mocinhos ou vilões, porque meio termo é coisa de gente indecisa. Daí, você escolhe os acertos, e se fere constantemente, escolhe os erros e é julgado sem nenhum direito de resposta, e fica nesse vácuo de indecisões que não cabem nas palmas de suas mãos e que escoam por entre os dedos como o sangue da misericórdia de quem não foi perdoado.
Buscando a imparcialidade sobre nossa própria vida, vendemos nossa alma aos que, aos nossos olhos, parecem ser os grandiosos homens vendedores de sonhos, onde mora o perigo, pois nem sempre a lei da oferta e da procura se estabelece de forma harmoniosa e podemos comprar gato por lebre. as vezes, por mais difícil que seja, acreditar em si e comprar apenas uma vírgula para continuar redigindo sua história é o melhor sinal de sensatez.
Nos abismos das nossas convicções mais inconvenientes e dos nossos devaneios mais sábios, as escolhas não programadas nos dão a honra de percebermos que nem sempre a vilania é cruel e a bondade é mãe de todos os santos, porque você passa a perceber que o meio termo não é fonte de indecisão nem de hipocrisia, mas sim o reflexo da alma de quem vive e é enclausurada repetitivamente por medo dos julgamentos.
Eles, todos eles, carregavam nos olho os sonhos de crianças, mas eram afundados pelas incredulidades de adultos temerosos que não sabiam se lutavam por seus ideais ou sucumbiam junto de seus medos, porque desistir parecia muito mais fácil que tentar. Mas, se você carrega consigo seu sonho de criança, lute! Olhe nos olhos da vida e enfrente-a com a coragem de uma criança e sem o medo tempestuoso do adulto que te tornaste, porque a vitória nas batalhas só chegam se nos permitirmos ser pilares das nossas vontades!
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