Sorrisos soltos que se comunicavam mais do que mil palavras ditas. Os olhos entreolhavam-se e deixavam uma felicidade, que estava marcada nas vicissitudes dos momentos bons.
Aquele era um dia incomum de alegria e esperança, porque brotavam no ar certezas de dias melhores e de momentos compreendidos, porque o que lhes valia era o amor.
Com os corpos colados, acarinhados num toque de mãos, se permitiam amar mais intimamente do que qualquer "quatro paredes", porque somente eles sabiam o que estava sendo vivido.
Tornaram a cavalgar nas emoções advindas de seus corações, e a sorrir pra vida, pois seus pés estavam fincados no solo do amor e na bondade da vida, onde não cabiam momentos ruins ou preocupações.
A vida lhes parecia sobressaltada perante as boas coisas, mas não gostavam de pensar que num piscar de olhos tudo pudesse vir a desmoronar... e assim, brindavam o que realmente valia à pena.
Queriam pernoitar ou perdurar nas fantasias do amor, porque realmente era válido ser feliz e amar, realmente era preciosos cada instante de ternura e realmente contavam os pequenos gestos e atitudes.
O conceito de felicidade nunca coube aos dois, porque viviam algo maior do que aquilo, numa constante sintonia e num mar em que suas personalidades se completavam, e isso, nada era capaz de rotular.
Findaram aquele dia sentados, entrelaçados e aconchegados no amor um do outro, vangloriando o que lhes era por direito, o AMOR. Porque nada trocaria o que havia de ser, e nem desmentiria o que era perceptível através daqueles olhares e sorrisos.
Eles eram um só, e isso, nada nem ninguém mudaria, porque, por mais que soubessem que a vida acabaria, o amor deles não se findaria com o fim da VIDA.
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