De repente vi a chuva tocar o verde da grama, como quem quisesse confortar alguém que sofre, e quem melhor que a água para amenizar o seco dos dias sofridos do verão? Insanidade seria reclamar, e ver atitude tão nobre e enriquecedora como afronta aos dias ensolarados; no fim, todo mundo tem seus espaços e sua hora de brilhar.
A natureza, tão sábia, faz de seus elementos protagonistas e co - adjuvantes, cada um estrela um papel... no momento certo! E, nós? Nós, humanos cruéis e insensíveis, queremos nos envaidecer e abrilhantar palcos a todos os instantes. Porque esperar, é verbo que se conjuga no passado, quando o assunto em questão são alguns corpos irrigados de imediatismos e afogados em ego.
Quem dera, por pequenas regas de sensibilidade e equilíbrio, soubéssemos afrouxar os nós das gravatas e abrir brechas para que a felicidade dos outros se faça, ao menos uma vez, o centro das atenções; todo mundo merece ser aplaudido de pé... pelo menos um instante na vida!
Esperando que empatia se torne sinônimo de solidariedade, elevo meus pensamentos, como quem suplica, e peço que o mundo afrouxe os nós das gravatas, sente no sofá com uma taça de vinho e um pacote de doritos nas mãos... e assista, majestosamente, cada um de seus atores ser PROTAGONISTA pelo menos uma vez!
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