No peito dela soluçava a dor da
perda, o desespero sucumbia-lhe a alma!
O que faria sem o amado? Por que tamanho sofrimento? Era o preço a se pagar por escolher amar intensamente?
O que faria sem o amado? Por que tamanho sofrimento? Era o preço a se pagar por escolher amar intensamente?
Em meio ao caos da perda, tomou
as mãos de seu amado e levou-as ao rosto, essa era a forma mais tênue de afagar
o corpo que, agora, permanecia frio e inerte ao seu toque. Com lágrimas nos
olhos, Catarina, num ímpeto de dor e sofrimento dizia-lhe: “Perdão, perdão,
perdão... por não ter impedido que te levassem de mim!”.
O desespero fez morada naquela
velha Casa de Madeira, todas as
crianças que eles abrigavam com bondade e amor, soluçavam a dor de Catarina, e
rogavam a Deus que Eduardo voltasse ao cunho daquele lar. O tempo... que é o
senhor de tudo, decidiu que já era tarde demais para suplicar por um filete de
VIDA!
Assim passaram-se dias, semanas,
meses... a mulher brava e guerrilheira, entregou-se à tristeza e ao amargor,
quisera ela poder olhar nos olhos vivos e se afundar no sorriso expressivo que
Eduardo, que só o seu Eduardo tinha. Mas, o destino reservou-lhe a surpresa
que habitava seu ventre... onde abrigou-se Giovana, que agora era sinônimo de amor,
o amor que brotava dos mais belos momentos vividos por Catarina e Eduardo!
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