Os olhos são os espelhos de nossas almas, e há quem diga que o cartão postal de nossa personalidade ou do nosso "status" de felicidade, sejam os sorrisos que ousamos dar por aí. Sorriso, que nem sempre são sinceros.
E o olhar? Ah, o olhar... ele não nega nosso coração dilacerado ou inundado de amor. Ele é tão sincero quanto uma criança de pouca idade que não mede palavras, o olhar, por si só é genuíno e verdadeiro, não fica medindo sensações, nem buscando meias palavras que formem frases de "efeito feliz" para mentir uma ilusão de boa vida.
No mais, o olhar é a legenda que não explica a profundidade do enxergar. Pode acalmar e trazer paz, pode mostrar reprovação e, mais, pode ser tão voraz quanto o apetite de um leão. A única dificuldade do olhar... você tem que saber decifrá - lo, como um enigma em papéis marcados de o "Código da Vinci".
E, ao menor sinal de sabedoria, sempre somos pegos por olhares que nos decifram e compreendem profundamente ou ainda por olhares que encontram os nossos e parecem ser tão conhecidos quanto nossos amigos de infância. Esses olhares e tantos outros podem ser, na verdade, extensões de histórias nossas que nós mesmos não conhecemos.
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